quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Nem sempre


Ele às vezes põem-se bem lá longe, onde a vista não alcança, e nao sei se volta.
Nunca sei se volta no dia seguinte.
Ele vai sempre, sempre. E eu sigo com o horizonte que ninguem tira.
Eu nunca sei se o vejo no dia seguinte.
Mas mesmo assim vejo o seu pôr, contemplando a sua fieldade.
Tudo fica escuro e frio. Tudo volta a uma penumbra que ele não traz.
Mas espero pelo dia seguinte, insaciávelmente, porque sei, bem lá no fundo que ele volta sempre.
"Ain't no sunshine when he's gonne, it's no warm when he's gonne.
And he's always gone too long. Anytime he goes away" Lighthouse family - ain't no sunshine

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Vidas :)

Vamos atravessar as pontes entre nós, vamos mudar o mundo, o que vimos e temos dele.

Vamos mudar a nossa vida, o nosso ser, a nossa alma, a nossa maneira de encarar o mundo!
vamos ser nós mesmo, durante um bocadinho de tempo!

Vamos ser assim!

É a nossa existência :) São anos de partilha!

Melhor amiga :D

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Diferente!


Abstraí-me de tudo o resto. E soube que queria que a vida fosse doutra maneira.

Eu queria que a vida tivesse outro sabor, outra textura, queria viver num mundo onde tudo fosse diferente.
Sempre acreditei que podia mudar o mundo, se me propusesse a tal.
Foi duro de ver um mundo que não muda quando eu estalo os dedos, foi duro ver um mundo de injustiça, foi duro ver um mundo onde o passado não volta, e onde tudo gira em orbitas de solidão.

Eu deixei de procurar um mundo perfeito, eu procurei a diferença.

A diferença foi a única coisa perfeita que vi do mundo, porque é a única que consegue ser como verdadeiramente é.
Nessa diferença, há uma diferença que nos difere de todos os outros: É DIFERENTE.
Nada é igual ao que foi, nada tem o mesmo sentido.
Encontrar a diferença fez o mundo ser visto de outra maneira, fez a amizade saber a verdadeiro.
Fez acreditar na diferença do mundo!

- Escreve na minha vida o que és, por onde passas, o que sou, o que vês. Encontra o algures que ninguém tem, diz o nada do meu pensamento. Fica no caminho, no antes, no depois e no durante que é este festival de ruas, labirintos e indecisões.
Sê diferente do que há, se igual ao que és, e ao que somos!
AMIZADE :)

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Mochila


Eu usava uma mochila grande, uns sapatos demasiado caracteristicos, o cabelo amarrado bem lá em cima, que abanava conforme ia caminhando.

Às vezes ficava intalada na porta com a confusão, ou distraía-me a olhar para as pessoas com mais um metro do que eu.

Era pequena e frágil, tinha os meus amigos e a minha eterna mochila.

Caminhava pelos corredores desorientada, e olhava as pessoas com estranheza.

Apertava o casaco na mão, como se pudesse segurar o meu mundo e teletransportar-me para algo seguro. Não sabia onde estava.

Suspeito que o pára-quedas do destino não abriu e me largou ali, ao calhas, por situação de emergência.

Hoje nada sei. O tempo passou demasiado rápido para que pudesse assimilar alguma coisa. Vivi tanto quando pude, descobri tudo quanto havia por descobrir. Vi quem era, quem tinha sido, e quem podia ser.
Deixei de usar a mochila, cortei o rabo de cavalo gigantesco e os sapatos foram gradualmente trocados. Cresci, numa volta vertiginosa desta montanha russa, mas a vida vai sendo assim, vai me mostrando o pouco e nada que tem, o pouco e nada que oferece.

Apertei variadas vezes o casaco do medo contra a barriga. Nunca fui teletransportada. E ainda bem!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Palavras?


Palavras? Pra que as quero? Tudo é simples:
Abanamos as rotações do mundo, nada é igual, e o mundo pára ao nosso passo!

Esticas as mãos à felicidade e estremeces o mundo, pelo menos o que tenho dele.
Serás sempre parte do algures que ninguém tem.
afilhada :)

sábado, 15 de agosto de 2009

Retorno


Quis ter asas para voar, qual ave livre, por aí, pelo abstracto da vida.

Quis sair daqui e voltar ao meu passado desterrado pelas memórias que não têm retorno.

Quis personificar o que passou, voltar a dar-lhe vida, sentir e quantificar as emoções.

Sempre quis ter o que sempre tive. Simplesmente essa liberdade abastada, roubada, ou simplesmente imaginária.

Quero de volta tudo o que tive, quero o meu cavalo de pau montado nessas nuvens reluzentes, mesmo sabendo que ele nunca vai voltar dos meus pequenos e inimagináveis sonhos.

Quero o que falta, mesmo nem sabendo o que é...



sábado, 25 de julho de 2009

Pontes



Passo, e ultrapasso...


Caminho por ai, por onde calha...

Vejo nada, vejo tudo, vejo o que calha...

Faço a ponte lá e cá, cá e lá, e olho infinitamente para as mesmas coisas, que tudo me escondem e nada me dizem.

Continuam a existir demasiadas coisas que não vejo, que não crítico, que não guardo, e que tarde demais as tento apanhar.

Faço pontes, entre mim, entre nós, entre o mundo. Atravesso-as, fecho-as, deixo-as serem pisadas e sujas, mas nunca vejo tudo o que dão, tudo o que têm, tudo o que as molda, tudo o que as faz especiais.

Vejo tudo lá de cima...Tudo o que o nada me oferece!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Caminhadas


Há coisas na vida que desconhecemos, há sonhos que não foram seguidos, há caminhadas que não foram feitas.
Fazemos demasiadas perguntas, e nunca encontramos a resposta.
Fazemos demasiadas perguntas e nunca procuramos partir para a resposta.
Há montes por descobrir, há tarefas por realizar, há vida por viver.
Há perguntas em cada árvore, há respostas em cada raiz.
Há uma mochila que precisa de ser carregada e preenchida dia após dia.
Há sabedoria em cada pegada. Há vidas cruzadas em cada trilho.

Há demasiados percursos a serem feitos antes de se arrumarem as botas da caminhada, antes de se limparem as feridas, antes de deixar de tentar, antes de se descansar, antes de deixar de parar de viver.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Percursos

"Nasce-se, vive-se uns tempos..." Gorki

E nesses tempos? Procura-se a luz, a felicidade, os trilhos certos, a meta a alcançar.
Nesses tempos, muitos são os que se perdem, e muitos são os que encontram novos caminhos!
E depois, olhas pela janela desse teu barco a vapor encantado a quem muitos chamam vida, e só te restam as lembranças e as marcas dessas tuas pegadas no tempo!
Somos assim, sempre fomos, sempre vivemos com tormentos do passado, com receio do futuro e sem saber realmente o que é o presente!
Nunca chegamos a conclusões conjuntas, nunca saboreamos os tempos que temos, jamais pensamos em......
Não sei, fiquei sem adjectivos com valor restritivos para tentar definir os percursos da vida, e tudo o que o mundo tem perdido nesses seus batimentos abafados de falta de simplicidade e de hipocrisia.

"Eu e a Terra lá nos entendemos, quando paramos os batimentos descoordenados e absurdos"

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Pegadas


Caminha atrás de mim pelo tempo, pela estrada, pelo infinito, pelo destino, pela eternidade.
Corre pela cidade, pelas ruas cheias de gente, por feiras, por corredores, por escadas.
Grita por felicidade, por saudade, por tristeza, por luz, por amor, por olhares, por cultura, por música, por arte.
Sente o ar, ri da chuva, absorve o calor, pensa, dança, aprende e ensina, escuta e olha.
Deixa pegadas na areia, deixa recordações escritas, deixa sorrisos espalhados.
E corre atrás....
Sê sombra da tua sombra...
Deixa sabedoria!
E vive intensamente, porque muitos existem na terra, mas muito poucos são capazes de viver intensamente (já um filósofo dizia isto)

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Essencia




Eu:


Ser? Alma? Essencia? Átomo? Matéria? Coisa? Sensação? Liberdade?



Estranheza!


Talvez, ideias rebuscadas de aqui, ali e além mar!


Talvez uma pouca e grande essencia.


Talvez percursos delineados.


Talvez corridas por ganhar!!




Talvez a procura da essencia do que está mais à frente ou talvez a necessidade de saber de onde vêm as ideias, de onde veêm todas as coisas








terça-feira, 7 de abril de 2009

Ideias Surgem???


Quanto mais penso: o que vou agora escrever no meu blogue, mais percebo que as ideias não saem.
Por isso torna-se mais fácil vir aqui e tentar escrever algo que me ocorra. E o que me tem passado ple acabeça é esta novidade de "tenho um blogue".
"Tens um blogue de que?" perguntam-me alguns". E eu digo "um blogue de escrita".
Mas chego à conclusão que, tal como disse quando começei o blogue, só tenho algumas ideias aqui e ali, e gostava que elas se tornassem em algo! Será que isto é realmente um blogue daqueles a sério que nos fazem arrepiar a espinha de bem escritos que são, e que nos emociam? Penso sinceramente que não, ainda não é. É apenas um simples blogue onde deixo que as ideias possam ir surgindo. Um dia, talvez, quem sabe, poderá abarcar textos mais compostos...
Curiosamente as ideias saem da forma mais natural e espontanea que se imagina. Não surgem quando tentamos forçá-las a sair. Saem quando olhamos para algo e dizemos: bom assunto apara eu escrever. Uma simples pedra, por vezes,tem mais que se diga do que um monte de rochedos amontoados.
Sim, é assim que por vezes as ideias surgem.
Não veêm só nos dias de sol e calor, nem nos dias perfeitos e cheirosos, vêem também nos dias frios, e chuvosos, com tempestades e relampagos.
As ideias fluem no corropio da nossa vida, juntamente com divagações e com decisões, e devem ser sempre aproveitadas!

Isto é apenas um espaço de trapezeadas onde o trapézio se mantem horizontal e onde tento que as ideias surgam da forma mais natural!

: Apreciem sempre o pouco e o tudo que vos é dado cada dia! :

domingo, 5 de abril de 2009

Trapezeadas


Trapezeadas!!!

Por vezes há aqueles títulos que demoram muito tempo a sairem do nosso pensamento, e não nos satisfazem por completo.

E há aqueles titulos que nos surgem de um momento para o outro!!! Foi assim que surgiram as Trapezeadas.

A nossa vida, é uma constante mudança, uns dias em cima; outros em baixo, um constante desafio à concentração e ao equilíbrio do nosso pensamento.

A vida é um desafio imenso, sempre a lutar por conseguir ter a força suficiente para aguentar lá em cima.

A vida tem de ter as suas trapezedas, rir, ser feliz, viver ao máximo, senão não era realmente vivida.

E o trapézio tem sobre si aquele mistério, pois nem todos tem a capacidade para atingir o sucesso com ele. Alguns conseguem fazer umas simples trapezeadas, mas outros conseguem elevá-lo até à magnitude do que nos parece impossivel.

E a vida é uma actuação de trapézio, mas na maior parte das vezes sem rede!!!!

Começo

Isto é só um começo daquilo que gostava que fosse algo de grande e conhecido. Tenho umas ideias aqui e ali. Por vezes aproveito-as, por vezes elas escapam à rapidez da mente e da vida.
Quero fixá-las em algo que saiba que poderá perdurar! Talvez sim, talvez não!

Quem sabe?