Quis ter asas para voar, qual ave livre, por aí, pelo abstracto da vida.
Quis sair daqui e voltar ao meu passado desterrado pelas memórias que não têm retorno.
Quis personificar o que passou, voltar a dar-lhe vida, sentir e quantificar as emoções.
Sempre quis ter o que sempre tive. Simplesmente essa liberdade abastada, roubada, ou simplesmente imaginária.
Quero de volta tudo o que tive, quero o meu cavalo de pau montado nessas nuvens reluzentes, mesmo sabendo que ele nunca vai voltar dos meus pequenos e inimagináveis sonhos.
Quero o que falta, mesmo nem sabendo o que é...