quinta-feira, 30 de maio de 2013
quarta-feira, 22 de maio de 2013
quarta-feira, 15 de maio de 2013
mochila às costas # 4 CHINA
Incrível! A Natureza é incrível!
1. Zhangye Danxia, China
2. Montanhas Tianzi, China
1. Zhangye Danxia, China
2. Montanhas Tianzi, China
3. Muralha da China
4. Campos de Chá, China
sexta-feira, 19 de abril de 2013
sobre viagens
recebi uma carta onde me perguntavam porque gostava de viagar...
nunca tinha reflectido seriamente sobre o assunto, mas a verdade é que sabia a resposta (longa) prontamente.
acho que viajar é muito mais do que ir. primeiro acho que quando nos predispomos a visitar outro país ou outra cidade, devemos ir totalmente livres, totalmente libertos, e deixar tudo tudo quando levantamos voo.
não faz sentido ir para um sítio agarrado a outro!
o que me atrai, na verdade, é a forma como a cidade nos absorve e, acima de tudo, como absorvemos a cidade por completo, como vivemos o ritmo, como nos adaptamos, como começamos a conhecer cada canto. como ficamos horas num jardim, numa igreja, num monumento, numa praça a ler e a ver o sol descer.
a beleza de uma cidade está naquilo que absorvemos, no tempo que passamos a olhar para as coisas, na forma como nos envolvemos, como contemplamos a beleza de uma coisa que conhecíamos apenas de imagens, e que na verdade nem correspondem à realidade. a magnitude está em como interpretamos as obras, como comemos e experimentamos os sabores, como vivemos outra realidade.
para mim viajar trata essencialmente de vivermos naquele lugar, naqueles dias e naquelas horas. o melhor de cada viagem é a imagem que temos da cidade, a vontade de lá voltar, e a certeza que começamos a conhecer a cidade como se fosse nossa.
Todas têm alguma coisa para nos deixar. e pra mim essa é a verdadeira magia.
é ir e ficar.
madrid 2012
quinta-feira, 4 de abril de 2013
quarta-feira, 27 de março de 2013
days
Dia do Teatro: A todos os que dão a (t)alma :)
Dia do Dador de Sangue
A todos os que repartem o melhor de si *
sexta-feira, 22 de março de 2013
run
"When you're chasing a dream, nothing ever seems difficult.
You can go a long way with a little naivety and a lot of good will."
Haider Ackermann
sexta-feira, 15 de março de 2013
bolhas
as pessoas vivem numa bolha... mas não se apercebem disso, e na maioria das vezes nem sequer o querem admitir. e não é numa bolha positiva, em que podemos estar no nosso mundo e nos nossos pensamentos. essas bolhas podem ser realmente boas, para estarmos um bocadinho isolados, para podermos reflectir e meditar.
mas o que existe é uma bolha de crítica, e de egoísmo permanente, de ser senhores da razão, de achar que podem mexer e tudo e opinar sobre tudo, mesmo faltando ao respeito a quem acredita nessas coisas.
estudar a liberdade de expressão cada vez me leva mais a perceber que as pessoas não a sabem usar, e que cada dia que passa atentam mais contra ela. e isso é muito triste. porque quem lutou pela liberdade de expressão, quem a fez vencer não quis que chegasse a este ponto. liberdade de expressão é ver a avenida dos aliados cheia de gente, arrepiar ouvir o Povo Unido cantado a mil vozes, ver os cartazes da população. Ver o povo a expressar-se da maneira que o sabe fazer melhor.
Isso é a verdade da liberdade de expressão. Isso e só isso. O arrepio!
quarta-feira, 6 de março de 2013
mochila às costas # 2
O sonho do Bali!
Depois de ler o Comer, Orar e Amar, qualquer um sente necessidade de saber mais sobre este país fantástico.
Depois de ver o filme, a vontade cresce ainda mais.
terça-feira, 5 de março de 2013
o filme
"Numa noite normal com o passado largado da memória, um homem reencontra, no lugar a que chama casa, lembranças de um tempo que viveu.
Fragmentos de pura felicidade e instantes de sublime partilha, surgem como apontamentos de esperança de um presente que não voltará a ser o mesmo"
tem 7 minutos, e pode mudar a forma como vemos as coisas.
mochila às costas
Tendo em conta o enorme gosto por viagens, pareceu-me óptimo começar a sonhar ainda mais alto e partilhar locais no mundo, maravilhosos :)
Sri Lanka
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
amor e partilha
Este tema pode não ser de todo fácil de entender, mas o sentimento é tão, tão nítido!!!
Marina Abramovic, é actualmente, uma artista de renome. Muito antes de começar a sua carreira manteve uma relação de 13 anos com Ulay. Viveram anos numa carrinha, onde faziam as suas actuações. Quando o seu relacionamento deixou de funcionar, ambos fizeram uma caminhada pela muralha da China. Cada um partiu de uma ponta e encontraram-se, a certo ponto.
Lá deram um abraço e cada um seguiu a sua vida!
23 anos depois, Marina apresentou o seu trabalho, e decidiu colocar-se numa mesa e dar a cada desconhecido uns momentos de silêncio. A certo ponto, Ulay apareceu, e foi este o resultado:
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
domingo, 24 de fevereiro de 2013
sábado, 23 de fevereiro de 2013
luas
Havia um menino que adorava a lua! E o sonho maior que tinha era poder chegar lá!
Como isso não era possível, todos os dias se sentava numa pedra à beira mar e atirava pedras à lua!
Um pescador observou-o durante várias semanas, e um dia perguntou-lhe:
- Porque mandas todos os dias pedras ao ar?
Ele respondeu:
- Quero chegar à Lua.
- Isso não faz sentido. A tua pedra nunca vai chegar à Lua.
O menino respondeu:
- Eu sei. Mas ninguém atira a pedra mais longe do que eu!
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
sunset
É melhor deixar que a imagem fale por si!
E fazer votos de que as nossas vidas sejam recheadas de força para abraçar todos os por-do-sol!
Que o sol nos caiba na palma da mão :D
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
domingo, 3 de fevereiro de 2013
palcos
Não há sensação mais inexplicável do que pisar um palco e dar vida a alguém, que existiu e foi parte de uma história no pensamento de alguém.
Ser uma outra pessoa, ter outra idade, emprestar a "talma", subir a umas tábuas de madeira e dar corpo e significado a um outro alguém.
Não há nada mais inexplicável do que um público que saúda de mãos escaldadas de palmas e não se consegue calar.
Não há nada mais bonito do que sentir no silêncio do palco a presença de um público cheio de expectativa.
Plebeus Avintenses :)
Floating Stage of the Bregenz Festival In Australia é um palco gigantesco que se ergue sobre a água, e proporciona os melhores espectáculos visuais de sempre.
sábado, 2 de fevereiro de 2013
domingo, 20 de janeiro de 2013
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Isto já aconteceu há alguns anos.
Este senhor foi tocar para um metro em D.C., num dia de manhã, hora de ponta. Centenas de pessoas passaram por ele, poucas pararam, poucas deram dinheiro, poucas prestaram atenção.
Arrecadou cerca de 32 dólares e uns poucos cêntimos.
Mas este senhor era Joshua Bell, um violista tão famoso, tinha esgotado, dias antes, um teatro em Boston. e cada lugar rondava os 100 euros. E aceitou, através do convite de um jornal local, fazer a experiência de tocar, simplesmente, numa estação de metro
...
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
sábado, 5 de janeiro de 2013
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
O homem
O Homem - Sophie de Mello Breyner
" (...) Era um céu alto, sem resposta, cor de frio. O homem levantou
a cabeça no gesto de alguém que, tendo ultrapassado um limite, já nada tem para
dar e se volta para fora procurando uma resposta: A sua cara escorria
sofrimento. A sua expressão era simultaneamente resignação, espanto
e pergunta. Caminhava lentamente, muito lentamente, do lado de dentro do passeio,
rente ao muro. Caminhava muito direito, como se todo o corpo estivesse erguido
na pergunta. Com a cabeça levantada, olhava o céu. Mas o céu eram planícies e
planícies de silêncio.
Tudo isto se passou num momento e, por isso, eu, que me
lembro nitidamente do fato do homem, da sua cara, do seu olhar e dos seus
gestos, não consigo rever com clareza o que se passou dentro de mim. Foi como
se tivesse ficado vazia olhando o homem.
A multidão não parava de passar. Era o centro do
centro da cidade. O homem estava sozinho, sozinho. Rios de gente _ passavam
sem o ver.
Só eu tinha parado, mas inutilmente. O homem não me olhava.
Quis fazer alguma coisa, mas não sabia o quê. Era como se a sua solidão
estivesse para além de todos os meus gestos, como se ela o envolvesse e o
separasse de mim e fosse tarde de mais para qualquer palavra e já nada tivesse
remédio. Era como se eu tivesse as mãos atadas. Assim às vezes nos sonhos
queremos agir e não podemos.
O homem caminhava muito devagar. Eu estava parada no meio do
passeio, contra o sentido da multidão.
Sentia a cidade empurrar-me e separar-me do homem. Ninguém o
via caminhando lentamente, tão lentamente, com a cabeça erguida e com uma
criança nos braços rente ao muro de pedra fria.
Agora eu penso no que podia ter feito. Era preciso ter
decidido depressa. Mas eu tinha a alma e as mãos pesadas de indecisão. Não via
bem. Só sabia hesitar e duvidar. Por isso estava ali parada, impotente, no meio
do passeio. A cidade empurrava-me e um relógio bateu horas.
Lembrei-me de que tinha alguém à minha espera e que estava
atrasada. As pessoas que não viam o homem começavam a ver-me a mim. Era
impossível continuar parada.
_ Então, como o nadador que é apanhado numa corrente
desiste de lutar e se deixa ir com a água, assim eu deixei de me opor ao
movimento da cidade e me deixei levar pela onda de gente para longe do homem. (...)
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