domingo, 20 de janeiro de 2013



Os motivos maus podem ser mil e cem, mas temos sempre 1000 que nos fazem felizes :)

E a determinada altura, isso é fantástico, e devíamos todos parar ... apenas por uns segundos, para pensar em mil coisas pelas quais podíamos desde já agradecer 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013



"E afinal, se você gosta do que está a fazer, não importa o que seja, você até se pode tornar um mestre!"

Sejam felizes :)

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013


Isto já aconteceu há alguns anos.

Este senhor foi tocar para um metro em D.C., num dia de manhã, hora de ponta. Centenas de pessoas passaram por ele, poucas pararam, poucas deram dinheiro, poucas prestaram atenção.

Arrecadou cerca de 32 dólares e uns poucos cêntimos. 

Mas este senhor era Joshua Bell, um violista tão famoso, tinha esgotado, dias antes, um teatro em Boston. e cada lugar rondava os 100 euros. E aceitou, através do convite de um jornal local, fazer a experiência de  tocar, simplesmente, numa estação de metro

...

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

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Não somos todos assim?

:D

sábado, 5 de janeiro de 2013

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Aquele estranho momento em que acabámos de ler um livro, e não sabemos o que havemos de fazer a seguir.

O momento mágico em que percebemos que vivemos o livro como se vivêssemos nós próprios!

Boas leituras :D

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

o vídeo!

Um dos melhores vídeos de sempre :)

Pela Coca-Cola! Sejam felizes :)


quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

O homem


O Homem - Sophie de Mello Breyner

" (...) Era um céu alto, sem resposta, cor de frio. O homem levantou a cabeça no gesto de alguém que, tendo ultrapassado um limite, já nada tem para dar e se volta para fora procurando uma resposta: A sua cara escorria sofrimento. A sua expressão era simultaneamente  resignação, espanto e pergunta. Caminhava lentamente, muito lentamente, do lado de dentro do passeio, rente ao muro. Caminhava muito direito, como se todo o corpo estivesse erguido na pergunta. Com a cabeça levantada, olhava o céu. Mas o céu eram planícies e planícies de silêncio.
Tudo isto se passou num momento e, por isso, eu, que me lembro nitidamente do fato do homem, da sua cara, do seu olhar e dos seus gestos, não consigo rever com clareza o que se passou dentro de mim. Foi como se tivesse ficado vazia olhando o homem.
A multidão não parava de passar. Era o centro do centro da cidade. O homem estava sozinho, sozinho. Rios de gente _ passavam sem o ver.
Só eu tinha parado, mas inutilmente. O homem não me olhava. Quis fazer alguma coisa, mas não sabia o quê. Era como se a sua solidão estivesse para além de todos os meus gestos, como se ela o envolvesse e o separasse de mim e fosse tarde de mais para qualquer palavra e já nada tivesse remédio. Era como se eu tivesse as mãos atadas. Assim às vezes nos sonhos queremos agir e não podemos.
O homem caminhava muito devagar. Eu estava parada no meio do passeio, contra o sentido da multidão.
Sentia a cidade empurrar-me e separar-me do homem. Ninguém o via caminhando lentamente, tão lentamente, com a cabeça erguida e com uma criança nos braços rente ao muro de pedra fria.
Agora eu penso no que podia ter feito. Era preciso ter decidido depressa. Mas eu tinha a alma e as mãos pesadas de indecisão. Não via bem. Só sabia hesitar e duvidar. Por isso estava ali parada, impotente, no meio do passeio. A cidade empurrava-me e um relógio bateu horas.
Lembrei-me de que tinha alguém à minha espera e que estava atrasada. As pessoas que não viam o homem começavam a ver-me a mim. Era impossível continuar parada.
_ Então, como o nadador que é apanhado numa corrente desiste de lutar e se deixa ir com a água, assim eu deixei de me opor ao movimento da cidade e me deixei levar pela onda de gente para longe do homem. (...)